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quinta-feira, 16 de junho de 2011
Os Homens Que Não Amavam As Mulheres
Uaaal! Podem me chamar de guerreira porque eu nunca demorei tanto para ler um livro como eu demorei a ler este. Não porque ele é grande (mesmo que ele seja) ou porque ele é chato (porque ele não é), mas porque é um livro para ser degustado, apreciado, digerido lentamente. Mesmo sendo o tipo de livro que te prende e te faça querer saber o que vem em seguida, é um livro que faz o leitor economizar páginas. Quando você percebe que o final está chegando, você dá um pulo e grita “Como assim já está chegando o final?”.
Foi assim comigo. Eu amei ler este livro pelo simples fato de ser uma trama tão bem estruturada e tão bem tecida que você se pergunta como o escritor pôde fazer isso. Simplesmente não há falhas nem buracos no enredo. Stieg Larsson, resumindo, deu um show em Os Homens que Não Amavam as Mulheres.
A narrativa sueca tem como personagem principal Mikael Blomkvist, um jornalista econômico e editor-chefe de uma revista, Millenium, e que tem um caso com uma antiga amiga dos tempos de faculdade e chefe da revista em que ele trabalha (que é casada e o maridão sabe que ela tem um amante, diga-se de passagem) e acaba de cair em uma armadilha jornalística. Mikael, na tentativa de desmascarar um grande empresário com a ficha suja, publica informações falsas e é condenado a três meses de prisão pelo delito.
É nesse momento de declínio da revista em que nosso herói é convidado para desvendar um grande mistério que ronda uma família legendária, os Vanger, há cerca de 40 anos: o caso Harriet Vanger, a garota prodígio desaparecida misteriosamente.
Mikael lança-se nessa investigação totalmente descrente e indisposto. Porém juntando o fato de que precisava se afastar da revista e da imprensa de Estolcomo, aceita o emprego e acaba se envolvendo nesse mistério que mexe com os nervos do leitor.
Em meio a tantas investigações e um aparente avanço nas pesquisas, Mikael conhece o melhor hacker da Suécia, Lisbeth Salander, uma garota de vinte e quatro anos completamente as avessas de uma vida social normal. A partir desse ponto, enrolam-se todos os temas do livro, como violência sexual, crimes nazistas e contra mulheres, invasão a privacidade por meios de programas e crimes de colarinho branco.
A série Millenium é composta por três livros em que o primeiro é Os Homens Que Não Amavam As Mulheres e os seguintes são A Menina Que Brincava Com Fogo e A Rainha Do Castelo De Ar, os quais eu espero ler e comentar em breve.
Enfim, Os Homens Que Não Amavam As Mulheres é um livro surpreendente com um enredo envolvente e repleto de mistério e cenas chocantes (um trecho do livro, particularmente me fez tremer pelos 30 minutos seguintes a minha leitura e me deu náuseas terríveis; só consegui retomar a leitura na semana seguinte.), mesmo assim é uma história estupenda. Então,seguindo o objetivo do Folhinhas de Papel e sob a condição de ainda ter crédito com vocês e , eu recomendo que leiam esse livro!
PS 1: Existe o filme, sueco, deste livro e está para ser lançada a versão norte-americana com o ator Daniel Craig no papel de Mikael Blomkvist.
PS 2: Eu poderia fazer uma resenha bem maior e mais detalhada porque o livro é riquíssimo em tramas e me permite falar muito sobre ele, mas eu encarrego vocês de fazerem a leitura e de se encantarem por Stieg Larsson, querido escritor e jornalista sueco que faleceu sem se deslumbrar com o sucesso de sua saga, como eu me encantei.
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Com certeza esse post me deu uma imensa vontade de ter esse mesmo gostinho que você teve ao ler esse livro.
ResponderExcluirAlias, adoro essa sensação de começar a ler algo e não querer parar mais. Mas mesmo assim não querer terminar logo de ler. Rsrsrs.
Pode ter certeza que vai para minha lista de livros que super necessito ler!
Parabéns pelo post!
Obrigada, Erica! Tenho certeza que você vai amar esse livro.. Superrecomendo! =D
ResponderExcluirGabriela Karpejany